Morar na casa própria é a realização do sonho de muita gente. Talvez, esse possa ser o investimento financeiro mais importante de uma vida. Com isso, o comprador da casa deve pensar nos custos de todo o processo, e assim aparece a possibilidade de fazer um financiamento do imóvel. Será que vale a pena?
Para saber qual o melhor método de financiamento imobiliário, este texto tira suas dúvidas e esclarece alguns pontos importantes, para que o interessado faça a melhor escolha.
O que é um financiamento de imóvel?
O financiamento imobiliário trata-se de uma linha de crédito ofertada pelos bancos. Dessa forma, a instituição paga ao cliente o valor requerido, e por isso ele passa a ter uma dívida com o banco, no qual será quitado em parcelas. Sejam imóveis novos ou usados, ambos podem passar pelo processo.
Essas instituições financeiras precisam ser regulamentadas pelo governo. Para tanto, também é necessário que o comprador tenha mais de 18 anos, não obtenha restrição de crédito junto aos órgãos de proteção, e tenha comprovação de obter condições financeiras de arcar com o financiamento.
Após procurar a instituição financeira, a pessoa passa por uma análise de crédito, e posteriormente uma aprovação do cadastro. No geral, libera-se até 80% do valor do apartamento/casa. Depois de toda a burocracia, o banco paga o valor combinado, o interessado pode ir para a moradia, e somado a isso tem que pagar as parcelas.
Formas de financiamento do imóvel
Programas de Sistema Financeiro
Existem mais de um desse tipo. Por exemplo, o Sistema Financeiro de Habitação é voltado para pessoas de baixa renda é regulamentado pela Lei 4.380/64. Em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e DF, o valor do imóvel não pode ultrapassar R$950.000,00.
Já o Sistema Financeiro Imobiliário pode financiar imóveis em valores mais altos que o exemplo anterior. Suas taxas de juros são maiores, e não se permite a utilização do FGTS. Ademais, ela é regulamentada pela Lei 9514/97.
Amortização
Trata-se de um processo de extinção de dívida através de pagamentos periódicos. Essa amortização tem de três tipos: o sistema de amortização constante, onde no SAC a amortização é fixa, ou seja, decrescente, pois os juros diminuem a longo prazo.
Também existe a Tabela Price, que anteriormente tinha parcelas fixas, no entanto, atualmente seus reajustes acompanham a inflação. Isso pode ser desvantajoso a depender do caso, porque não se sabe se o comprador receberá o valor salarial com condições para seu pagamento. Por fim, há o Sistema de Amortização Crescente, onde no início os juros são bem altos, e depois eles caem no decorrer do período.
Financiamento de imóvel direto com a construtora
Há também a possibilidade de financiamento do imóvel com a construtora, o que ocorre principalmente quando o apartamento é comprado na planta. Comprar o apartamento ainda para ser construído tem suas vantagens, por isso é bom escolher uma ótima empresa para fazer negócios e assim realizar o financiamento do imóvel.
Lembre-se que, para tomar essa decisão, é necessário fazer um bom planejamento financeiro, dialogar com a família ou outras pessoas próximas e, se for preciso, cortar gastos. Afinal, trata-se da compra mais importante da vida.
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